Saiba quando suspeitar da parvovirose em cachorro, quais seus sintomas e tratamento.
A parvovirose é uma das principais viroses e mais contagiosas que acomete cães jovens e adultos, sendo também conhecida como Enterire Canina Parvoviral. Esta enfermidade é mais comum entre os cães domésticos jovens, pois estes são menos resistentes devido à imunidade natural adquirida. Esta apresenta uma mortalidade alta, em especial em cachorros jovens e de raças puras ou animais debilitados por verminoses ou outras moléstias.
Autores tem sugeridos que devido a semelhança antigênica com o vírus da panleucopenia felina, o vírus da parvovirose canina seja um mutante da linhagem de campo do vírus dos gatos. No ser humano, a parvovirose aparentemente se combina com outro adenovírus, promovendo infecções do trato respiratório superior e dos olhos (conjuntivite). Desta forma, a Enterite Canina Parvoviral é classificada como uma zoonose (doença que acomete animais e humanos), apesar de que no ser humano não há gravidade e consequência comumente apresentada em cães.

No cachorro, a parvovirose se estabelece principalmente no aparelho digestivo, causando a princípio, elevação da temperatura que pode atingir altos índices (41°C), exceto em animais adultos, nos quais pode ocorrer a hipotermia. Neste período, chama-se a atenção pelo fato de que o animal apresenta-se mais sonolento e sem apetite, e vômitos irreprimíveis, além de tosse, inchaço dos olhos ou inflamação de córnea (conjuntivite), enterite (inflamação dos intestinos) em especial nas porções delgadas, e inflamação de fígado e seus anexos, que promove fezes de coloração esbranquiçada ou acinzentada, resultante da deficiência de bile na luz intestinal. Pode ocorrer também a inflamação do coração, principalmente em animais jovens, que resulta na morte repentina do animal devido à rápida evolução.

Fatores predisponentes à moléstia grave são a idade, os fatores genéticos, estresse e infecções simultâneas com parasitas ou bactérias intestinais. Geralmente, filhotes com menos de seis meses de idade apresentam uma necessidade maior de hospitalização, quando comparado com animais mais idosos. A parvovirose em cães tem maior incidência durante os meses quentes do ano.
Após a exposição oral, o vírus se localiza e infecta os linfonodos regionais da faringe e tonsilas. Em seguida, atingem a circulação sanguínea e invadem vários tecidos, como o baço, o timo, os linfonodos, os pulmões, a medula óssea (linfopenia), o miocárdio (miocardite) e finalmente o jejuno distal e o íleo, local onde ocorre a replicação. A multiplicação viral resulta na necrose das criptas do epitélio do intestino delgado, com eventual destruição das vilosidades. O parvovírus é isolado do conteúdo intestinal e fezes de cães afetados em ambas a formas da doença (entérica e a miocárdica).
Durante o início da doença, dentro de 1 a 3 dias após a infecção, acontece uma profunda viremia antes do aparecimento da gastroenterite, e a temperatura do animal pode estar bem alta. Assim, a leucopenia migra para leucocitose rapidamente por conta de infecção secundária por bactérias, à medida que os sinais clínicos se tornam mais evidente. Dentre o 4° aos 10° dia após a infecção, chamada de fase clínica, são eliminadas grandes quantidades de vírus nas fezes, porém, a eliminação do vírus não ocorre por longo período, dura em média de 10 a 14 dias.

A medida que a doença evolui, a temperatura geralmente volta ao normal, antes de se tornar subnormal, quando então o animal morre por choque. Durante a fase de recuperação, os sinais clínicos regridem rapidamente dentro de 5 a 10 dias depois de seu aparecimento. Os sinais clínicos mais comuns da parvovirose é febre, leucopenia, além de sintomas cardíacos nos filhotes anorexia, depressão, vômitos, pirexia, rápida desidratação, diarreia sanguinolenta, líquida e fétida e rápido emagrecimento.
A morte de animais severamente afetados é uma consequência da destruição extensa do epitélio intestinal, com consequente desidratação, além da possibilidade de choque endotóxico. Nessa fase chama a atenção o fato do animal se tornar sonolento e sem apetite, quando ocorrem também vômitos incoercíveis. Alguns animais apresentam também tosse nessa fase, além de inchaço dos olhos ou inflamação da córnea (conjuntivite).
Os principais objetivos do tratamento são restabelecer e manter o equilíbrio eletrolítico e minimizar a perda de líquidos nas primeiras 24 a 48 horas ou até cessarem os vômitos, deve-se suspender completamente a alimentação e ingestão de líquidos por via oral. Recomenda-se a aplicação de fluidoterapia, antieméticos, antibióticos e, em alguns casos, também é necessária a transfusão sanguínea. Em determinados casos, é recomendado vacinar filhotes com 45 dias de vida, quando estes não receberam o colostro e suas mães não tenham sido vacinadas anteriormente.
Ainda, durante o quadro clínico da doença, o animal infectado deve ser mantido isolado dos outros cães da casa, devendo-se evitar também a contaminação de jardins e lugares difíceis de serem desinfetados, os quais possam favorecer a persistência da partícula viral infectante.
Vírus da parvovirose
Trata-se de uma doença infectocontagiosa causada por um vírus, o chamado parvovírus, de tamanho extremamente pequeno, dispõe de uma partícula infecciosa bastante resistente, a qual permanece estável em pH entre 3,0 e 9,0, e à inativação a temperatura de 56º C por 60 minutos e tratamentos com solventes orgânicos, podendo sobreviver no meio ambiente durante meses a anos.Parvovirose canina ou Enterire Canina Parvoviral
A doença pode manifestar a doença através de suas formas clínicas: entérica ou miocárdica. A forma miocárdica é geralmente diagnosticada após a morte do animal (post-mortem), onde os animais morrem de maneira súbita sem apresentar nenhum sinal clínico. Contudo, há relatos da ação deste vírus em outras espécies, incluindo ratos, porcos, gado bovino e também o homem.Autores tem sugeridos que devido a semelhança antigênica com o vírus da panleucopenia felina, o vírus da parvovirose canina seja um mutante da linhagem de campo do vírus dos gatos. No ser humano, a parvovirose aparentemente se combina com outro adenovírus, promovendo infecções do trato respiratório superior e dos olhos (conjuntivite). Desta forma, a Enterite Canina Parvoviral é classificada como uma zoonose (doença que acomete animais e humanos), apesar de que no ser humano não há gravidade e consequência comumente apresentada em cães.

No cachorro, a parvovirose se estabelece principalmente no aparelho digestivo, causando a princípio, elevação da temperatura que pode atingir altos índices (41°C), exceto em animais adultos, nos quais pode ocorrer a hipotermia. Neste período, chama-se a atenção pelo fato de que o animal apresenta-se mais sonolento e sem apetite, e vômitos irreprimíveis, além de tosse, inchaço dos olhos ou inflamação de córnea (conjuntivite), enterite (inflamação dos intestinos) em especial nas porções delgadas, e inflamação de fígado e seus anexos, que promove fezes de coloração esbranquiçada ou acinzentada, resultante da deficiência de bile na luz intestinal. Pode ocorrer também a inflamação do coração, principalmente em animais jovens, que resulta na morte repentina do animal devido à rápida evolução.
Transmissão do vírus
O vírus é transmitido pela eliminação fecal e a porta de entrada é a via oral, desta forma, as fezes contaminadas são a fonte primária de infecção da parvovirose canina, apesar de que o mesmo pode estar presente em outras secreções e excretas durante a fase aguda da doença. Acredita-se que a disseminação da doença ocorre mais comumente pela persistência do vírus no meio ambiente do que pelos portadores assintomáticos. A eliminação ativa do vírus nas fezes parece estar limitada nas primeiras duas semanas pós-inoculação (PI), no entanto, há evidências de que determinados animais podem eliminar o vírus periodicamente por mais de um ano.
Fatores predisponentes à moléstia grave são a idade, os fatores genéticos, estresse e infecções simultâneas com parasitas ou bactérias intestinais. Geralmente, filhotes com menos de seis meses de idade apresentam uma necessidade maior de hospitalização, quando comparado com animais mais idosos. A parvovirose em cães tem maior incidência durante os meses quentes do ano.
Após a exposição oral, o vírus se localiza e infecta os linfonodos regionais da faringe e tonsilas. Em seguida, atingem a circulação sanguínea e invadem vários tecidos, como o baço, o timo, os linfonodos, os pulmões, a medula óssea (linfopenia), o miocárdio (miocardite) e finalmente o jejuno distal e o íleo, local onde ocorre a replicação. A multiplicação viral resulta na necrose das criptas do epitélio do intestino delgado, com eventual destruição das vilosidades. O parvovírus é isolado do conteúdo intestinal e fezes de cães afetados em ambas a formas da doença (entérica e a miocárdica).
Sinais clínicos da parvovirose em cachorro
Normalmente, a doença se apresenta como um episódio gastroentérico severo, sendo altamente contagioso e às vezes hemorrágico em filhotes (com mais de 3 semanas de idade). Na maioria dos casos, os animais sofrem desidratação rápida e podem morrer em 24 a 48 horas após o aparecimento dos sintomas. Os sinais clínicos da doença comumente aparecem de 2 a 4 dias após a infecção.Durante o início da doença, dentro de 1 a 3 dias após a infecção, acontece uma profunda viremia antes do aparecimento da gastroenterite, e a temperatura do animal pode estar bem alta. Assim, a leucopenia migra para leucocitose rapidamente por conta de infecção secundária por bactérias, à medida que os sinais clínicos se tornam mais evidente. Dentre o 4° aos 10° dia após a infecção, chamada de fase clínica, são eliminadas grandes quantidades de vírus nas fezes, porém, a eliminação do vírus não ocorre por longo período, dura em média de 10 a 14 dias.

A medida que a doença evolui, a temperatura geralmente volta ao normal, antes de se tornar subnormal, quando então o animal morre por choque. Durante a fase de recuperação, os sinais clínicos regridem rapidamente dentro de 5 a 10 dias depois de seu aparecimento. Os sinais clínicos mais comuns da parvovirose é febre, leucopenia, além de sintomas cardíacos nos filhotes anorexia, depressão, vômitos, pirexia, rápida desidratação, diarreia sanguinolenta, líquida e fétida e rápido emagrecimento.
A morte de animais severamente afetados é uma consequência da destruição extensa do epitélio intestinal, com consequente desidratação, além da possibilidade de choque endotóxico. Nessa fase chama a atenção o fato do animal se tornar sonolento e sem apetite, quando ocorrem também vômitos incoercíveis. Alguns animais apresentam também tosse nessa fase, além de inchaço dos olhos ou inflamação da córnea (conjuntivite).
Diagnóstico da parvovirose
O diagnóstico laboratorial do parvovírus canino pode ser realizado pela detecção do vírus nas fezes, vômitos ou em tecidos "post-mortem". O teste mais viável para o clínico particular é o teste ELISA por ser rápido e eficiente de custo acessível. O diagnóstico clínico da parvovirose é sugestivo, mas deve sempre ser diferenciado de gastroenterites bacterianas como a salmonelose e de outras gastroenterites virais como a cinomose. O tratamento recomendado para gastroenterite pelo parvovírus é de suporte.Tratamento

Ainda, durante o quadro clínico da doença, o animal infectado deve ser mantido isolado dos outros cães da casa, devendo-se evitar também a contaminação de jardins e lugares difíceis de serem desinfetados, os quais possam favorecer a persistência da partícula viral infectante.
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